NOTÍCIA E INFORMAÇÃO
A ESCRAVIDÃO NAS MINAS DE OURO
A primeira atividade econômica no Tocantins foi a criação de gado, na terceira década do século XVIII. Para tanto os senhores latifundiários da Casa da Torre, na Bahia, tiveram apoio do governo baiano para organizar expedições militares (Entradas) e exterminar os grupos indígenas inimigas dos colonos. Instalado os primeiros currais, os vaqueiros são surpreendidos com a notícia de descoberta de ouro em São Félix de Paranã (1731), arraial extinto depois com a decadência das minas. Os vaqueiros decidem ser também garimpeiros.
Nos primeiros anos de colonização os índios foram usados para mão-de-obra na extração de madeira do pau-brasil. Cortavam e transportavam a madeira até as embarcações na beira-mar. Os índios eram muito explorados e recebiam duros castigos físicos quando se recusavam a trabalhar ou faziam algo errado. Muitos não aguentavam a situação e morriam. No Tocantins os grupos indígenas sempre viveram em pé de guerra contra os colonos.
No período da mineração os colonos adotam o trabalho escravo de africanos no trabalho das minas. Durante muito tempo se pensou que o tráfico de escravos acontecia da seguinte forma: um negociante, um traficante, chegava num porto africano, nesse porto já estava aí uma quantidade grande de negros já escravizados, que vinham de vários lugares, pegava-se todos esses negros e enchia-se um navio para o Brasil.
A partir da terceira década do século XVIII muita gente migrou para as minas de ouro do Tocantins. Europeus, colonos, africanos escravizados e indígenas desenvolveram vários povoados das minas. O africano escravizado trazido da África era comprado no porto de Salvador (BA) e daí seguia para as minas de ouro do Tocantins.
Esses escravos faziam o trabalho pesado, ou seja, quebravam pedras, carregavam cascalho e atuavam na busca de pepitas de ouro nos rios. A maior parte desses africanos era proveniente de regiões mineradoras muito antigas da África. Conheciam técnicas específicas, inclusive formas que foram muito utilizadas aqui.
Muitos escravos não resistiam e morriam de doenças ou em acidentes de trabalho, que eram comuns na época. Não possuíam direitos e eram vendidos e comprados como mercadorias. Contra estas condições de trabalho, muitos escravos se rebelaram ou fugiram das minas, formando os quilombos, onde podiam trabalhar de acordo com os costumes africanos. O quilombo da Serra dos Negros, em Arraias, é considerado o mais antigo do Tocantins.
Além da vigilância permanente, o trabalho escravo apresentava péssimas condições. Muitos escravos não suportavam mais do que cinco anos nessa atividade; e rotineiramente aconteciam mortes prematuras relacionadas às condições de trabalho insalubre e aos acidentes de trabalho. Além das péssimas condições de trabalho, os negros escravizados enfrentavam carências de alimentação e sucumbiam à proliferação de várias doenças, ocasionando um grande número de óbitos.
A riqueza da região das minas produziu uma nova classe social e fez surgir os centros urbanos de Natividade, Arraias, Conceição, Monte do Carmo, etc. Muitos escravos negociavam com seus proprietários uma forma parcelada de pagar a alforria. Parcelas pagas em ouro em pó. Outras vezes pagas com prestação de serviço.
Nos centros urbanos havia os escravos de ganho. Estes tinham a liberdade de executar serviços ou vender mercadorias (doces, por exemplo) nas ruas. Porém, a maior parte do lucro dessas atividades deveria ser entregues aos seus proprietários. Embora ficassem com pouco, muitos escravos de ganho guardavam dinheiro durante anos para poder comprar a carta de alforria, conquistando assim sua liberdade.
O trabalho imposto aos escravos no Brasil até a Abolição (1888) foi duro, massacrante e injusto. Pois era trabalho obrigatório, sem direitos e sem remuneração. Recebiam apenas alimentação de baixa qualidade, roupas velhas e alojamento (senzala). O trabalho nas minas foi considerado a forma de trabalho mais penosa e pesada desempenhada pelos africanos escravizados no Brasil.
Os índios foram usados no Brasil desde os primeiros anos da colonização até o século XVIII. Os colonos portugueses escravizaram os índios para que eles trabalhassem, principalmente, na extração de madeira do pau-brasil. Os índios escravizados cortavam e transportavam a madeira até as embarcações na beira-mar. Os índios eram muito explorados e recebiam duros castigos físicos quando se recusavam a trabalhar ou faziam algo errado. Muitos não aguentavam a situação e morriam.
Durante muito tempo se pensou que o tráfico de escravos acontecia da seguinte forma: um negociante, um traficante, chegava num porto africano, nesse porto já estava aí uma quantidade grande de negros já escravizados, que vinham de vários lugares, pegava-se todos esses negros e enchia-se um navio para o Brasil.
Durante a terceira década do século XVIII muita gente migrou para as minas de ouro do Tocantins. Europeus, colonos, africanos escravizados e indígenas desenvolveram vários povoados das minas.
O africano escravizado trazido da África era comprado no porto de Salvador (BA) e daí para as minas de ouro do Tocantins. Esses escravos faziam o trabalho mais pesado, ou seja, quebravam pedras, carregavam cascalho e atuavam na busca de pepitas de ouro nos rios. A maior parte desses africanos era proveniente de regiões mineradoras muito antigas da África. Conheciam técnicas específicas, inclusive formas que foram muito utilizadas aqui.
Muitos escravos não resistiam e morriam de doenças ou em acidentes de trabalho, que eram comuns na época. Não possuíam direitos e eram vendidos e comprados como mercadorias. Contra estas condições de trabalho, muitos escravos fizeram revolta ou fugiram, formando os quilombos, onde podiam trabalhar de acordo com os costumes africanos. O quilombo da Serra dos Negros, em Arraias, é considerado o quilombo mais antigo do Tocantins.
Além da vigilância permanente, o trabalho escravo realizado na mineração apresentava péssimas condições. Muitos escravos não suportavam mais do que cinco anos nessa atividade; e rotineiramente aconteciam mortes prematuras relacionadas às condições de trabalho insalubre e aos acidentes de trabalho. Além das péssimas condições de trabalho, os negros escravizados enfrentavam carências de alimentação e sucumbiam à proliferação de várias doenças, ocasionando um grande número de óbitos.
A riqueza da região das minas produziu uma nova classe social e fez surgir os centros urbanos de Natividade, Arraias, Conceição, Monte do Carmo, etc. Muitos escravos negociavam com seus proprietários uma forma parcelada de pagar a alforria. Parcelas pagas em ouro em pó. Outras vezes pagas com prestação de serviço.
Nos centros urbanos havia os escravos de ganho. Estes tinham a liberdade de executar serviços ou vender mercadorias (doces, por exemplo) nas ruas. Porém, a maior parte dos lucro destas atividades deveriam ser entregues aos seus proprietários. Embora ficassem com pouco, muitos escravos de ganho guardavam dinheiro durante anos para poder comprar a carta de alforria, conquistando assim sua liberdade.
O trabalho imposto aos escravos no Brasil até a Abolição (1888) foi duro, massacrante e injusto. Pois era trabalho obrigatório, sem direitos e sem remuneração. Recebiam apenas alimentação de baixa qualidade, roupas velhas e alojamento (senzala) subumano. O trabalho nas minas foi considerado a forma de trabalho mais penosa e pesada desempenhada pelos africanos escravizados no Brasil.
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